Dentes alinhados e nivelados, suportados por uma gengiva saudável, influi muito na aparência do indivíduo, interferindo diretamente em sua autoestima. O tratamento ortodôntico pode ser feito em pacientes de todas as idades, desde que estes estejam saudáveis e que sejam respeitados os limites biológicos de cada um.
A primeira característica a ser lembrada é a avaliação do fator idade associado ao tipo de maloclusão. Cada paciente responde de maneira diferente ao tratamento ortodôntico. Os problemas de maloclusão podem ser hereditários (dentes apinhados ou separados demais, falta ou excesso de dentes, etc.) ou adquiridos (hábito de chupar dedo, posicionamento incorreto da língua, respiração deficiente, perda precoce de dentes, etc.).
Cada tipo de maloclusão deve ser tratada em diferentes idades, dependendo da sua etiologia e gravidade, e algumas devem ser tratadas o mais cedo possível, afim de impedir que os danos causados sejam maiores e irreversíveis. Nos casos de discrepâncias das bases ósseas, o tratamento com o uso de aparelhos ortopédicos deve se iniciar muitas vezes antes mesmo das trocas dentárias, e outras vezes, durante a dentição mista (onde temos concomitantemente dentes de leite e permanentes na boca). Portanto não deixe de fazer uma avaliação no ortodontista o mais cedo possível, pois somente ele saberá lhe dizer a hora correta para iniciar a correção dentária ou ortopédica de cada paciente.
O tratamento ortodôntico pode ser feito em duas fases: A primeira ocorre numa fase mais precoce, antes da completa erupção dos dentes permanentes, através do uso de aparelhos ortodônticos removíveis (atuando à nível dentário) ou ortopédicos (estabelecendo um correto relacionamento entre bases ósseas, maxila e mandíbula).
Na segunda fase, normalmente o paciente utiliza um aparelho fixo, que proporciona um melhor alinhamento e nivelamento. Com o uso de aparelhos fixos um melhor engrenamento entre os dentes superiores e inferiores é obtido, restabelecendo uma oclusão equilibrada.